quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Não, definitivamente não sou essa abreviação que as pessoas costumam achar.
Não sou simplesmente comum, sorridente e educada.
E mesmo que eu passe a todo instante a impressão que está tudo bem, nem de longe sou tão resumida assim.
Não me peça pra explicar os meus medos.
Não me peça pra te contar minhas dores.
Não pense que vou quebrar meus silêncios.
Eu prefiro ser percebida.
Eu só me exponho nas entrelinhas.
E por detrás dos asteriscos da vida, há um tanto de mim.
Um tanto frágil, que quer trazer o futuro pra mais perto…
E saber se o que tanto desejo, enfim estará lá, me esperando.
Tenho uma incontrolável pressa dentro de mim.
E quanto mais me alimento de certezas, mais frágil me torno.
É difícil explicar, quando ninguém vê, quando ninguém percebe.De vez em quando penso que ser feliz é uma arte, saber viver bem e feliz requer muita dose de trabalho e vontade e nem sempre é possível. Nós acordamos e vemos o mundo de uma maneira um dia, no outro ele está completamente diferente. Mas tem pessoas que conseguem enxergar as coisas como elas realmente são, e que tudo passa, e que temos força suficiente pra ser feliz e correr atrás dos nossos sonhos, e não desistir nunca… Pessoas assim fazem a gente perceber a nossa finitude, e que cada momento, cada instante, cada sorriso valem ainda mais.E meus dias seguem assim.
Mas talvez só hoje.
Amanhã já não mais.

                                   
Stella Verçosa

Um comentário:

  1. Oi Neuza,

    Estou reunindo meus textos para escrever um livro, e tenho encontrado alguns por aí sem créditos. Gostaria muito que colocasse os créditos no texto. Não me importo que copie, basta colocar minha assinatura nos textos. Esse é um dos meus, escrevi em meu blog dia 15/12/10, você poderia colocar os créditos.
    Obrigada
    Stella Verçosa
    http://blog.gruponogues.com.br/

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