sábado, 26 de julho de 2014

 "Obrigada Senhor, por todas as dificuldades do caminho,
 pois elas me fizeram crescer e ser quem hoje sou.
Sem luta não há vitória.
Sem esforço não há recompensa.
Os obstáculos eu venci, as pedras montei meu castelo
e o resto é ver Deus trabalhando,
colocando tudo em seu lugar,
e alegrando o meu coração, pois tenho aprendido
 e vivido que onde tem fé, tem milagres."
 Yla Fernandes

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Faz um favor para o teu coração: para de acreditar nessa ilusão do amor romântico, do amor eterno, do amor que tudo suporta. Ele só é romântico quando uma das partes (ou ambas) resolve que vai ter romance. Ele só é eterno até onde tem que ser. Ele só suporta o que a gente quer. A grande verdade é que a gente deve desaprender tudo que aprendeu até hoje.
O amor não é como andar nas nuvens o tempo todo. Ele às vezes é chato, feio e bobo. O amor não é somente música ou poesia. E ao mesmo tempo tem todas as belezas do mundo. Ele é contraditório, assim como o ser humano.
Aprende: para amar é preciso, antes de mais nada, aprender o que é doação e entender que nem tudo sai como a gente espera. E que o outro não tem obrigação de carregar nossos fardos pesados, nossas bagagens lotadas e nossas frustrações do passado.
Clarissa Corrêa
Fiquei pensando: e se a gente pudesse voltar no tempo e refazer as coisas? Não sou o tipo de gente que levanta a bandeira do "a gente só deve se arrepender do que não fez". Tem muita coisa que eu fiz e me arrependo, sim. Já fiz muita cagada nesta vida. De algumas coisas, sinceramente, me envergonho. De outras, me perdoo.
Não dá pra passar anos se culpando por uma decisão errada. Acho que é melhor tentar e se estrepar do que ficar pensando ai-e-se-eu-tivesse-feito? É bem verdade que não fiz exatamente tudo que queria. Sabe como é, tudo tem limite. Inclusive as nossas vontades. Não dá pra chutar o balde e resolver fazer a linha rebelde sem (ou com) causa.
Carregar uma culpa nas costas pode causar problema de coluna ou câncer. E eu quero viver muito (e bem). Não acho certo ficar remoendo as coisas. Se não deu certo, paciência. Se deu, ótimo, aproveita, relaxa e goza.
Acho que tentar é importante. Errar e acertar faz parte do processo de autoconhecimento e aprendizado. Muitas vezes a gente nem valoriza o que vem fácil. Mas o que é suado, o que dá trabalho, o que tira o sono e depois é celebrado tem um gostinho muito melhor. O sabor é outro, a degustação é mais prazerosa.
Talvez eu nunca perca esse meu jeito de acreditar e de tentar. E talvez eu nunca deixe de ser uma sonhadora, pois apesar de já ter tido o meu coração partido em pedaços miúdos, sigo me doando. Não me importo, sou do time que torce para o amor, por mais cafona que isso seja. É por isso que sigo me doendo.
Clarissa Corrêa