segunda-feira, 25 de abril de 2011



Eu sei que ia ser mais sensato falar tudo te olhando, mas eu não tenho essa coragem definitivamente. Por me conheceres mais do que eu queria, talvez eu deixasse escapar coisas secretas demais. E apesar de ser o meu maior desejo nesse instante, eu sei que no fim eu só ia sair desse buraco pra um maior ainda. Mas eu queria te dizer que tudo isso, foi longe demais, e se tornou assim, no momento em que eu menti pra mim, achando que tudo não passava de uma coisa boba. E eu, sempre muito intensa, não me dei conta de que o maior é menor de mim era  pra oferecer. Não te culpo, juro que não. O fato de agires assim importa, mas eu não questiono por medo da resposta. Talvez porque eu me sinta um passa tempo qualquer, uma válvula de escape, que quando a rotina se torna tediosa demais, te salva por segundos. Segundos esses que, saciados não passam de passado, e viram saudade depois de tempos. Confesso que aprendi na marra a ter o mínimo de orgulho, mas nada disso tem adiantado pra tirar você  de mim de vez.Você não deu importância e eu perdi alguns anos, mas ganhei um coração imenso demais, sincero demais, bobo demais, que sabe que tem que  esquecer mais não sabe como fazer.E dizem que o tempo cura. Talvez, pra algumas pessoas, não pra mim.
O tempo ainda pode me distrair com seus ventos fortes, e deslocar algumas coisas do centro. Mas curar? não, não mesmo. E quando eu estou pronta pra crer nessa teoria, lá vem a poeira escondida, me lembrando que lá esta ele, mesmo que quietinho. 


O passado mais próximo vira presente, os futuros são tão promissores quanto não foram um dia. Dizem que decepção não mata, pode ser, mas que ela arranca pedaços vitais, eu tenho certeza. Agir com o coração, não nos deixa ser de mentira, e é ai que mora o maior erro, pelo menos pra quem quis com a vida a ser de verdade. Ser exceção nem sempre é felicidade, meu amor.

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